tag:blogger.com,1999:blog-3895011973810636537.post4516366617948767300..comments2024-03-28T10:15:53.934-07:00Comments on CEARÁ-MIRIM CULTURA & ARTE: ANA LOURDES E A SAGA DE EMMAgibsonhttp://www.blogger.com/profile/09423002428750295925noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3895011973810636537.post-88404196255233557742012-03-18T14:15:27.742-07:002012-03-18T14:15:27.742-07:00Uma história de vida das mais interessantes, sem d...Uma história de vida das mais interessantes, sem dúvida.<br />O que é a falta de visão da atual proprietária do engenho! Será que ela não percebe que a restauração do túmulo poderia converter o local em atração histórica e turística para a cidade? Ela até poderia pensar em cobrar uma taxa de manutenção (de valor modesto, para não dizer quase simbólico) para permitir a visitação pública. Com o tempo, havendo divulgação adequada, não faltaria gente disposta a frequentar o local para apreciar a bela paisagem.<br />Em João Pessoa, em todos os finais de tarde, já se tornou tradição a apresentação do músico Jurandy do Sax que, a bordo de um pequeno barco, executa o bolero de Ravel enquanto o Sol vai derramando seus últimos reflexos nas águas da praia do Jacaré. Guardadas as devidas proporções, Ceará-Mirim poderia montar espetáculos musicais nas proximidades desse túmulo (de início, uma apresentação mensal para servir de experiência). As crianças e adolescentes talvez gostassem de conhecer as músicas que as pessoas costumavam ouvir na região, nos "tempos antigos". Se a prefeitura se encarregasse de construir um pequeno coreto para abrigar os músicos, o público acompanharia a apresentação sentado na relva mesmo. Portanto, com estrutura mínima, já é possível pensar numa atividade cultural de qualidade. Paralelamente, as escolas seriam estimuladas a pesquisar com seus alunos as condições de vida na região (moradia, dieta alimentar, hábitos de higiene, dentre tantos outros aspectos); relações de parentesco; práticas políticas; tradições, crendices e manifestações da religiosidade popular na segunda metade do século XIX...<br />Enfim, possibilidades não faltam.<br />Ass.: Arienei Abreu, técnico em assuntos culturais do Museu Antropológico do RS e professor de História da rede estadual de ensino, em Porto Alegre.Arienei Abreunoreply@blogger.com