Este lindo poema foi a mim dedicado pelo querido e saudoso amigo bartolomeu correia de melo
Relembrança dos Engenhos
do Antigo Ceará-Mirim.
Ao amigo Gibson Machado Alves.
Engenhos da minha terra,
nomes que fazem sonhar...
Ascenço Ferreira.
1
Engenhos da minha terra,
nomes que fazem sonhar
com canaviais sem fim...
Cada nome, uma estória
do velho Ceará-Mirim.
2
Carnaubal, Diamante,
Veadas, Paraguaçu,
Umburanas, Laranjeiras,
Santiago, Manibu...
Cana-Brava, Cajazeiras,
Jacoca de Baixo e Riba,
São Pedro, Bicas, Palmeiras.
3
Pau d’Arco, Engenho do Meio,
Mucuripe, Igarapé,
São Leopoldo, Porão,
Pedregulho, Guaporé...
Morrinhos e Conceição,
Alagoa, Guarani,
São Francisco e União.
4
Olho d’Água, Engenho Grande,
Guanabara, São José,
Santa Rita e Espinheiro,
Verde-Nasce, Itanajé...
Barra Levada, Trigueiro,
Várzea de Dentro e de Fora,
Capela, Torre e Coqueiros.
5
Engenho de Dona Elisa,
Ilha Bela, São Miguel,
Maxaranguape, Timbó,
Floresta, Santa Izabel...
Guaramiranga, Angicó,
Ilha Grande, Santa Cruz,
Paraíso e Jericó.
6
Belliphantes, Jaçanã,
Divisão, Paz e Paul,
Nascença, Cumbe, Cruzeiro,
Peixoto, Itapicuru...
Santa Maria e Oiteiro,
Alabama, Espírito Santo,
Matas, Saco e Limoeiro.
7
Engenhos da minha terra,
carros-de-boi a cantar
os lugares d’onde vim...
Cada nome uma saudade
com gosto de alfenim.
Bartolomeu Correia de Melo
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