A HISTÓRIA DE EMMA
Marcello Olympio de Oliveira Barroca era filho de Victor José de Castro Barroca e nasceu em Ceará-Mirim no dia 16 de janeiro de 1856 e faleceu em São Gonçalo do Amarante.
Estudou na Inglaterra e lá conheceu a inglesa Emma Campbel nascida em 30 de novembro de 1854. Emma casou-se com Marcello e veio morar no Brasil, precisamente em Ceará-Mirim, no Engenho Verde Nasce.
Em 1880 Emma fica grávida de uma menina e, no dia 07 de fevereiro de 1881, quando está para dar à luz de sua filha, o parto complica e ela vem a falecer.
Marcello manda sepultá-la no ponto mais alto de uma colina na propriedade do engenho Verde Nasce, um lugar especial onde o jovem casal ia todas as tardes apreciar o pôr-do-sol que desaparecia à sombra do canavial. Tal atitude se deu porque a igreja não permitiu que sua esposa fosse sepultada no cemitério da cidade, uma vez que ela era de religião anglicana.
Seu túmulo foi mandado construir com proteção de grade de ferro vindas da Inglaterra e sua lápide foi confeccionada em Mármore de Carrara e trazia inscrito: “Sacred to the memory Emma – the beloved wife – Marcello Barroca. Born November 30 th 1854. Died February 7 th 1881”.
O casal teve uma filha que se chamou Emma Barroca em homenagem à mãe. Quando Emma completou 17 anos, em 03 de dezembro de 1898, casou-se com seu tio (viúvo) Apolônio Victor de Oliveira Barroca. Desse casamento nasceram 04 filhos, deixando descendência: Maria do Carmo de Oliveira Barroca; Jayme de Oliveira Barroca; Clarice de Oliveira Barroca e Maria de Oliveira Barroca.
Muito tempo depois, quando o Verde Nasce já não pertencia mais a família, começaram a surgiu histórias sobre as jóias que teriam sido enterradas com a jovem Emma e, também, começaram a surgir causos de assombrações em que a inglesa aparecia pedindo para que recuperassem aquele tesouro.
Ninguém sabe ao certo se a história procede ou se apenas são causos do imaginário popular. O certo é que o túmulo foi violado e, atualmente, restam os escombros do antigo jazigo. As grades de ferro e a lápide de mármore estão guardadas com os atuais proprietários do engenho.
Recentemente o diretor da Fundação Nilo Pereira Waldeck Araújo tentou fazer a restauração do túmulo, no entanto, a proprietária do engenho solicitou que ele se retirasse do local e que ela não autorizava tal ação.
É lamentável um caso como esse porque todos esses anos a velha ruína ficou em total abandono, exposta às intempéries do tempo. Esperamos que os proprietários do Verde Nasce, principalmente àqueles da área onde está localizado o túmulo, tenham um projeto que o salve da total destruição, afinal, é um monumento que faz parte da historia daquela região e precisa ser urgentemente restaurado, quem sabe, com isso, a inglesa possa descansar em paz (e nós também!!).
Estudou na Inglaterra e lá conheceu a inglesa Emma Campbel nascida em 30 de novembro de 1854. Emma casou-se com Marcello e veio morar no Brasil, precisamente em Ceará-Mirim, no Engenho Verde Nasce.
Em 1880 Emma fica grávida de uma menina e, no dia 07 de fevereiro de 1881, quando está para dar à luz de sua filha, o parto complica e ela vem a falecer.
Marcello manda sepultá-la no ponto mais alto de uma colina na propriedade do engenho Verde Nasce, um lugar especial onde o jovem casal ia todas as tardes apreciar o pôr-do-sol que desaparecia à sombra do canavial. Tal atitude se deu porque a igreja não permitiu que sua esposa fosse sepultada no cemitério da cidade, uma vez que ela era de religião anglicana.
Seu túmulo foi mandado construir com proteção de grade de ferro vindas da Inglaterra e sua lápide foi confeccionada em Mármore de Carrara e trazia inscrito: “Sacred to the memory Emma – the beloved wife – Marcello Barroca. Born November 30 th 1854. Died February 7 th 1881”.
O casal teve uma filha que se chamou Emma Barroca em homenagem à mãe. Quando Emma completou 17 anos, em 03 de dezembro de 1898, casou-se com seu tio (viúvo) Apolônio Victor de Oliveira Barroca. Desse casamento nasceram 04 filhos, deixando descendência: Maria do Carmo de Oliveira Barroca; Jayme de Oliveira Barroca; Clarice de Oliveira Barroca e Maria de Oliveira Barroca.
Muito tempo depois, quando o Verde Nasce já não pertencia mais a família, começaram a surgiu histórias sobre as jóias que teriam sido enterradas com a jovem Emma e, também, começaram a surgir causos de assombrações em que a inglesa aparecia pedindo para que recuperassem aquele tesouro.
Ninguém sabe ao certo se a história procede ou se apenas são causos do imaginário popular. O certo é que o túmulo foi violado e, atualmente, restam os escombros do antigo jazigo. As grades de ferro e a lápide de mármore estão guardadas com os atuais proprietários do engenho.
Recentemente o diretor da Fundação Nilo Pereira Waldeck Araújo tentou fazer a restauração do túmulo, no entanto, a proprietária do engenho solicitou que ele se retirasse do local e que ela não autorizava tal ação.
É lamentável um caso como esse porque todos esses anos a velha ruína ficou em total abandono, exposta às intempéries do tempo. Esperamos que os proprietários do Verde Nasce, principalmente àqueles da área onde está localizado o túmulo, tenham um projeto que o salve da total destruição, afinal, é um monumento que faz parte da historia daquela região e precisa ser urgentemente restaurado, quem sabe, com isso, a inglesa possa descansar em paz (e nós também!!).
Adorei a história, eu não conhecia completamente, estou muito feliz de sabê-la agora! Obrigada!
ResponderExcluirEmmanuelle Avelino
É sempre bom conhecer a cultura, seja ela de nossa cidade, estado ou país, fico feliz de ter pessoas preoculpadas com a mesma em nossa CIDADE...
ResponderExcluirPARABÉNS mesmo "professor" pelo seu belissimo trabalho...
Amigo Gibson,
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Já visitei o túmulo de Emma. É um local belíssimo. Fico triste com atitudes como a dessas pessoas que proibiram a conservação do monumento. Acredito que vocês tem que travar uma conversa e tentar persuadir os proprietários a concordarem com o projeto.
Pensei que descasos como esse só acontecessem no Brasil e, mais precisamente por aqui, mas recentemente vi uma matéria sobre a casa onde morou o escritor Exupéry, completamente ao abandono. Ate tu, França! Vamos fazer a nossa parte, professor Gibson! Um abraço! (Eliel Silva)
ResponderExcluirGibisom parabens por essa postagem!!!
ResponderExcluirNarrou perfeitamente a historia de D. Emma. Espero que um dia possamos ver tal tumulo preservado para continuar servindo como marco historico de nossa cidade.
Abraço Enilson Elias
Rapaz, é mt interessante essa história de Emma. Espero que autorizem a restauração desse túmulo e eu possa um dia ver de perto esse marco de Ceará Mirim-RN. Abraços do Prof.Ramos - Taipu/RN
ResponderExcluirFui à C.Mirim semana passada, de trem! eu minha esposa e um casal de amigos, pra fazer fotos, andar pela cidade, os engenhos... Antes de viajar, vi a história de Emma, no seu blog e fiquei, realmente, impressionado, tanto é que fomos visitar o túmulo,e lhe confesso que a emoção é grande, principalmente quando voce vê a lápide e a dedicatória.Parece até coisa de filme, né não?? um abraço.Klyber Macedo
ResponderExcluirlalelilolulaalalalalla
ResponderExcluirvisitei o túmulo hoje em uma aula de campo e adorei a história
ResponderExcluirLinda historia, sabia de outra versão que EMA teria morrido devido um problema de pelo, pela mudança de localidade. pena que a dona do engenho VERDE NASCE não permite que seja restaurado seria houvesse uma maneira de não haver impedimento para que seja restaurado. ROCHELLES PEREIRA
ResponderExcluirQue história interessante! O Engenho Verde Nasce já foi de propriedade de S. Betinho (Herbert Dantas) ou é outro engenho?
ResponderExcluirParabéns pela matéria, Gibson!
E pela internet eu atei as pontas do passado e do presente.
ResponderExcluirObrigado por deixar isso registrado e me permitir achar a informação: Jayme é meu bisavô, e, apesar de não ter o nome, eu também sou um Barroca.
Conheci o tumulo de EMMA que posso dizer,me encanto ate hoje nao esqueço ela vive no coraçao de cada um de conheceu sua historia tao simples e bonita. E quero voltar a ver outra vez seu tumulo,espero que ela dscanse em paz . Seu tumulo seja restaurado.
ResponderExcluirNão entendo o porquê de não se restaurar o jazigo, já que faz parte da história de Ceará Mirim. O tombamento desse patrimônio e sua restauração caberia ao município. Isso se houvesse interesse na preservação patrimonial dos políticos dessa cidade. Quanto a história em si é maravilhosa, bem contada e postada.
ResponderExcluirParqbéns.
Não conhecia esse historia,porém visitei o engenho VERDE NASCE e o túmulo de Emma,fiquei fascinada com a paisagem,o engenho ao todo e com a história q foi contada pelos proprietários do local...Mas resolvi pesquisar um pouco mais a história,e assim cheguei ate esse blog...Porém devo ressaltar que o túmulo de Emma está um tanto diferente em relação a foto que foi colocado neste blog,não esta totalmente restituído,mas está em melhores condições...
ResponderExcluirA ignorância é terrível e infelizmente trás consequência para gerações...
ResponderExcluirHISTÓRIA MUITO INTERESSANTE.
ResponderExcluirMOREI ANOS EM CEARÁ MIRIM,MAS NÃO TINHA OUVIDO A HISTÓRIA TÃO BEM CONTADA COMO ESTÁ AQUI.PARABENS!!
Quero respostas da atividades do 1 ao 6
ResponderExcluirNão sou de Ceará mirim, faz poucos anos que moro nessa cidade, mais me encanto om as histórias que essa cidade tem principalmente pelo fato de gostar de história.
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