FOLCLORE NA ESCOLA PRESERVA CIDADANIA
Fonte: http://www.metodista.br/cidadania/numero-23/folclore-na-escola-preserva-cidadania
“Agosto é tradicionalmente conhecido como “mês do folclore”, já que desde 1965 foi estabelecido no Brasil um decreto que institui o mês do folclore em todo o território nacional.
A data pode ser uma ocasião para que professores e alunos promovam um debate sobre o espaço que as salas de aula ocupam na transmissão do patrimônio cultural do País, mesmo que as manifestações populares e o conhecimento da cultura nacional não devam ser lembrados apenas em datas comemorativas.
Para a folclorista Meire Berti Gomiero Fonseca, membro da Comissão Paulistana de Folclore, além da falta de preparo, o número reduzido de pessoas que entendem de folclore dificulta um ensino mais amplo sobre o tema. “O folclore educacional precisa ser inserido pelo menos no ensino fundamental, para as crianças”, disse Meire. “Se não resgatarmos e estudarmos o folclore ou a cultura brasileira, estamos perdendo nossa identidade e também a nossa cidadania”, acrescentou.
O Ministério da Educação (MEC) recomenda às escolas atividades que explorem tradições regionais. No caso de a cidade ou região não apresentar tantos costumes, uma saída seria desenvolver trabalhos com histórias familiares. De acordo com a professora de História Corina Cenciani Reis, que ministra aulas sobre folclore no Colégio Metodista em São Bernardo do Campo e também em escolas da Prefeitura da cidade, “valorizar a cultura é sinônimo de valorizar a identidade”.”
A Escola Municipal Prof. Cícero Varela, em João Câmara-RN está realizando o projeto de folclore cujo tema é o folclore da Região Nordeste onde as turmas pesquisam os estados de toda a região.
Os 6º anos de todos os turnos pesquisam e desenvolvem os trabalhos referentes ao Rio Grande do Norte. Na oportunidade procuramos explorar as tradições, principalmente, àquelas locais, uma vez que o município tem remanescentes indígenas na comunidade de Amarelão.
As pesquisas foram realizadas pelos alunos e em seguida foram desenvolvidos trabalhos artísticos referentes a cada uma delas.
Foram explorados temas como as plantas do sertão, os tipos humanos, os folguedos populares, o artesanato, a habitação e a confecção de maracás utilizados em rituais indígenas.
Procuramos enriquecer a exposição, que acontecerá no próximo dia 31/08, com artesões locais, representados por Mestra Maria louceira, artesã especialista em panelas e pote de barro queimado, muita antiga na cidade, e, também, proporcionar a comunidade de Amarelão divulgar seu artesanato, pois ela é a única remanescente indígena na região. Infelizmente as tentativas foram infrutíferas, devido atividades prioritárias na escola o que nos impossibilitou ir até as comunidades de Morada Nova e Amarelão fazer os devidos convites àqueles artesãos.
Fonte: http://www.metodista.br/cidadania/numero-23/folclore-na-escola-preserva-cidadania
“Agosto é tradicionalmente conhecido como “mês do folclore”, já que desde 1965 foi estabelecido no Brasil um decreto que institui o mês do folclore em todo o território nacional.
A data pode ser uma ocasião para que professores e alunos promovam um debate sobre o espaço que as salas de aula ocupam na transmissão do patrimônio cultural do País, mesmo que as manifestações populares e o conhecimento da cultura nacional não devam ser lembrados apenas em datas comemorativas.
Para a folclorista Meire Berti Gomiero Fonseca, membro da Comissão Paulistana de Folclore, além da falta de preparo, o número reduzido de pessoas que entendem de folclore dificulta um ensino mais amplo sobre o tema. “O folclore educacional precisa ser inserido pelo menos no ensino fundamental, para as crianças”, disse Meire. “Se não resgatarmos e estudarmos o folclore ou a cultura brasileira, estamos perdendo nossa identidade e também a nossa cidadania”, acrescentou.
O Ministério da Educação (MEC) recomenda às escolas atividades que explorem tradições regionais. No caso de a cidade ou região não apresentar tantos costumes, uma saída seria desenvolver trabalhos com histórias familiares. De acordo com a professora de História Corina Cenciani Reis, que ministra aulas sobre folclore no Colégio Metodista em São Bernardo do Campo e também em escolas da Prefeitura da cidade, “valorizar a cultura é sinônimo de valorizar a identidade”.”
A Escola Municipal Prof. Cícero Varela, em João Câmara-RN está realizando o projeto de folclore cujo tema é o folclore da Região Nordeste onde as turmas pesquisam os estados de toda a região.
Os 6º anos de todos os turnos pesquisam e desenvolvem os trabalhos referentes ao Rio Grande do Norte. Na oportunidade procuramos explorar as tradições, principalmente, àquelas locais, uma vez que o município tem remanescentes indígenas na comunidade de Amarelão.
As pesquisas foram realizadas pelos alunos e em seguida foram desenvolvidos trabalhos artísticos referentes a cada uma delas.
Foram explorados temas como as plantas do sertão, os tipos humanos, os folguedos populares, o artesanato, a habitação e a confecção de maracás utilizados em rituais indígenas.
Procuramos enriquecer a exposição, que acontecerá no próximo dia 31/08, com artesões locais, representados por Mestra Maria louceira, artesã especialista em panelas e pote de barro queimado, muita antiga na cidade, e, também, proporcionar a comunidade de Amarelão divulgar seu artesanato, pois ela é a única remanescente indígena na região. Infelizmente as tentativas foram infrutíferas, devido atividades prioritárias na escola o que nos impossibilitou ir até as comunidades de Morada Nova e Amarelão fazer os devidos convites àqueles artesãos.
É importante ressaltar que as atividades desenvolvidas por nossos alunos proporcionaram momentos de grande importância na aprendizagem, pois eles pesquisaram e fizeram produções artísticas relacionadas à pesquisa. Foram momentos de muita concentração e alegria pelos trabalho concluídos.
É importante que façamos uma avaliação no final do projeto, para que outros sejam realizados e, que, nos próximos,tenhamos mais condições de trabalho, principalmente no que diz respeito aos materiais utilizados nas oficinas.
Apesar de escola pública e sem recursos, fizemos um bom projeto e estamos todos de parabéns pelos trabalhos produzidos. É bom frisar a coragem da diretora Kelly que não mediu esforços para possibilitar o evento.
É preciso que acreditemos no potencial de nossos alunos e que acreditemos, também, que é possível fazer uma educação de qualidade...mesmo que tenhamos, muitas vezes, que sonhar "surrealísticamente"...
Alunos do 6º ano - pesquisa e desenho do Pastoril - orientados pelo artista plástico Julio Siqueira
Atividade finalizada
pesquisa e desenho de Côco de Roda
atividade finalizada
Pesquisa e desenho dos Cabocolinhos de Ceará-Mirim
atividade finalizada
Pesquisa e desenho do Boi de Reis
Atividade finalizada
Pesquisa e desenho de habitações do Rio Grande do Norte
pesquisa e desenho das plantas do sertão do Rio Grande do Norte
oficina de pirogravura - artista plástico Julio Siqueira
oficina de máscara - orientação de Prof. Gibson Machado
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