ORMUZ BARBALHO SIMONETTI (Presidente do Instituto Norte-Rio-Grandense de Genealogia, membro do IHGRN e da UBE-RN)
AINDA SOBRE O MUSEU NILO PEREIRA – ENGENHO GUAPORÉ
Felizmente nosso grito de alerta teve ouvidos lá fora. Os dois artigos publicados neste periódico, “Vergonha” e “Grito de Alerta- Ainda sobre o Museu Nilo Pereira”, alcançaram o confrade Carlos Barata, Presidente do CBG - Colégio Brasileiro de Genealogia, com sede no Rio de Janeiro, Instituição a qual pertencemos desde 2008. O professor Carlos Barata ficou chocado com a atual situação do museu e principalmente com as imagens do vídeo que lhe enviei, onde vândalos aparece apedrejando o Museu Nilo Pereira.
Segue o desdobramento a partir das matérias publicadas.
Carlos Barata escreveu: Prezados amigos museólogos e estudantes de Museologia, segue mensagem que foi enviada, por e-mail, pelo amigo Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do Instituto Norte-Rio-Grandense de Genealogia. Matéria será publicada em O JORNAL DE HOJE edição de sexta-feira dia 24/09/2010.
E-mail enviado a Carlos Costa, Presidente de COREM 4° Região (Conselho Regional de Museologia) por Magda Beatriz Vilela,Presidente COREM 2ª Região-RJ, ES e MG, Museóloga responsável do Museu do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Telefax:(21)2233-2357 Tel cel.: (21) 8182-7810
Prezado Carlos,
Encaminho o email que recebi a fim de que você possa tomar conhecimento do alerta/denúncia lançado pelo Sr. Ormuz Barbalho Simonetti, o qual me fora encaminhado pelo Prof. Carlos Barata. Não sei se terás como agir nesse caso em especial, pois me parece tratar-se de um caso onde há, nitidamente, a influência da política imunda de nosso país que tem força maior do que qualquer lei. Me senti na obrigação de repassar para você.
Desde já agradeço sua atenção.
De: Conselho Regional de Museologia
Data: 27 de setembro de 2010 20:31
Assunto: Re: URGENTE AO IBRAM: Grito de alerta - Ainda sobre o museu Nilo Pereira
http://www.youtube.com/watch?v=lE5lMb7DvNc
O VÍDEO ANEXO É UM ABSURDO (Carlos Barata)
Para: Conselho Regional de Museologia COREM
Cc: Mario Chagas, nascimento@iphan.gov.br, Julio Chaves , Olímpia , Raimundo Cova Figueiredo, Raimundo Cova Figueiredo, Raimundo Figueiredo, Ana Claudia dos Santos, Rafaela Caroline Noronha Almeida, caubarat@globo.com
Carlos,
Agradeço sua pronta resposta e também devido ao encaminhamento a quem possa, talvez, agir da melhor forma para salvaguardar esse patrimônio.
Att.
Magda Beatriz Vilela
Presidente COREM 2ªRegião-RJ, ES e MG
Telefax:(21)2233-2357
Em 26 de setembro de 2010 23:05, Carlos Costa, Presidente do Conselho Regional de Museologia COREM escreveu:
Prezada colega Magda Vilela,
De fato, trata-se de uma situação lamentável. Como bem observa, não sei se teremos como agir, frente aos parcos recursos que dispomos e as forças políticas que existem por trás da situação. Por outro lado, não nos parece que seja atribuição legal do sistema COFEM/COREMs, frente ao que versa os Arts. 7º e 8º da Lei nº 7.287/84. Tendo em vista dispormos de um instituto federal que trata de museus, encaminharei a situação ao IBRAM, através deste e-mail, especialmente ao Mário Chagas e ao Nascimento Júnior, para avaliarem a questão e indicarem um encaminhamento.
Cordialmente,
Carlos Costa.
Museólogo - COREM 1R 0211-I
Presidente do COREM 1R
Hoje quarta feira, estive no Solar João Galvão de Medeiros onde funciona o CEDOC, Centro de Documentação Cultural do Estado, órgão da Fundação José Augusto, mas infelizmente não fui autorizado a ter acesso ao acervo do Museu Nilo Pereira, que se encontra sob responsabilidade daquela Fundação. Fui informado que as peças estão bastante deterioradas e por isso, impedidas de serem vistas mesmo por pesquisadores, como no meu caso. Este acervo que até 2006 era guardado no Palácio da Cultura, hoje se encontra “armazenado” em precárias condições no Papódromo – Centro Administrativo, que funciona como depósito de coisas velhas e quebradas descartadas das diversas Secretarias do Estado do RN. Não tive acesso nem mesmo ao inventário das peças que lá se encontram, mas consegui a informação de que pelo menos o piano de calda, principal peça do acervo, com certeza não se encontra dentre as peças amontoadas naquele depósito. Sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.
Faço aqui um apelo à Assembléia Legislativa para que abrace essa luta em favor do Museu Nilo Pereira, instaurando uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar devidamente o que vem realmente acontecendo, ao longo desses últimos anos com aquele patrimônio histórico e cultual. Temos conhecimento de que os recursos que são conseguidos com tantas dificuldades, terminam retornando às suas origens pela incompetência das autoridades responsáveis, que numa clara demonstração de descaso e falta de compromisso com a cultura de nosso Estado, passivamente, permitem que tais recursos retornem, por falta de utilização.
Apelamos para a Ordem dos Advogados do RN, a Academia de Letras do RN, a UFRN como também a Associação dos Jornalistas do RN, enfim a Sociedade Civil organizada, para se engajarem nessa luta e numa ação conjunta, possamos devolver ao povo do Rio Grande do Norte, o museu Nilo Pereira totalmente restaurado juntamente com o que ainda resta do seu antigo acervo, antes que o tempo e o descaso dessas autoridades se encarreguem de tornar impossível, o sonho de sua restauração.
AINDA SOBRE O MUSEU NILO PEREIRA – ENGENHO GUAPORÉ
Felizmente nosso grito de alerta teve ouvidos lá fora. Os dois artigos publicados neste periódico, “Vergonha” e “Grito de Alerta- Ainda sobre o Museu Nilo Pereira”, alcançaram o confrade Carlos Barata, Presidente do CBG - Colégio Brasileiro de Genealogia, com sede no Rio de Janeiro, Instituição a qual pertencemos desde 2008. O professor Carlos Barata ficou chocado com a atual situação do museu e principalmente com as imagens do vídeo que lhe enviei, onde vândalos aparece apedrejando o Museu Nilo Pereira.
Segue o desdobramento a partir das matérias publicadas.
Carlos Barata escreveu: Prezados amigos museólogos e estudantes de Museologia, segue mensagem que foi enviada, por e-mail, pelo amigo Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do Instituto Norte-Rio-Grandense de Genealogia. Matéria será publicada em O JORNAL DE HOJE edição de sexta-feira dia 24/09/2010.
E-mail enviado a Carlos Costa, Presidente de COREM 4° Região (Conselho Regional de Museologia) por Magda Beatriz Vilela,Presidente COREM 2ª Região-RJ, ES e MG, Museóloga responsável do Museu do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Telefax:(21)2233-2357 Tel cel.: (21) 8182-7810
Prezado Carlos,
Encaminho o email que recebi a fim de que você possa tomar conhecimento do alerta/denúncia lançado pelo Sr. Ormuz Barbalho Simonetti, o qual me fora encaminhado pelo Prof. Carlos Barata. Não sei se terás como agir nesse caso em especial, pois me parece tratar-se de um caso onde há, nitidamente, a influência da política imunda de nosso país que tem força maior do que qualquer lei. Me senti na obrigação de repassar para você.
Desde já agradeço sua atenção.
De: Conselho Regional de Museologia
Data: 27 de setembro de 2010 20:31
Assunto: Re: URGENTE AO IBRAM: Grito de alerta - Ainda sobre o museu Nilo Pereira
http://www.youtube.com/watch?v=lE5lMb7DvNc
O VÍDEO ANEXO É UM ABSURDO (Carlos Barata)
Para: Conselho Regional de Museologia COREM
Cc: Mario Chagas, nascimento@iphan.gov.br, Julio Chaves , Olímpia , Raimundo Cova Figueiredo, Raimundo Cova Figueiredo, Raimundo Figueiredo, Ana Claudia dos Santos, Rafaela Caroline Noronha Almeida, caubarat@globo.com
Carlos,
Agradeço sua pronta resposta e também devido ao encaminhamento a quem possa, talvez, agir da melhor forma para salvaguardar esse patrimônio.
Att.
Magda Beatriz Vilela
Presidente COREM 2ªRegião-RJ, ES e MG
Telefax:(21)2233-2357
Em 26 de setembro de 2010 23:05, Carlos Costa, Presidente do Conselho Regional de Museologia COREM escreveu:
Prezada colega Magda Vilela,
De fato, trata-se de uma situação lamentável. Como bem observa, não sei se teremos como agir, frente aos parcos recursos que dispomos e as forças políticas que existem por trás da situação. Por outro lado, não nos parece que seja atribuição legal do sistema COFEM/COREMs, frente ao que versa os Arts. 7º e 8º da Lei nº 7.287/84. Tendo em vista dispormos de um instituto federal que trata de museus, encaminharei a situação ao IBRAM, através deste e-mail, especialmente ao Mário Chagas e ao Nascimento Júnior, para avaliarem a questão e indicarem um encaminhamento.
Cordialmente,
Carlos Costa.
Museólogo - COREM 1R 0211-I
Presidente do COREM 1R
Hoje quarta feira, estive no Solar João Galvão de Medeiros onde funciona o CEDOC, Centro de Documentação Cultural do Estado, órgão da Fundação José Augusto, mas infelizmente não fui autorizado a ter acesso ao acervo do Museu Nilo Pereira, que se encontra sob responsabilidade daquela Fundação. Fui informado que as peças estão bastante deterioradas e por isso, impedidas de serem vistas mesmo por pesquisadores, como no meu caso. Este acervo que até 2006 era guardado no Palácio da Cultura, hoje se encontra “armazenado” em precárias condições no Papódromo – Centro Administrativo, que funciona como depósito de coisas velhas e quebradas descartadas das diversas Secretarias do Estado do RN. Não tive acesso nem mesmo ao inventário das peças que lá se encontram, mas consegui a informação de que pelo menos o piano de calda, principal peça do acervo, com certeza não se encontra dentre as peças amontoadas naquele depósito. Sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.
Faço aqui um apelo à Assembléia Legislativa para que abrace essa luta em favor do Museu Nilo Pereira, instaurando uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar devidamente o que vem realmente acontecendo, ao longo desses últimos anos com aquele patrimônio histórico e cultual. Temos conhecimento de que os recursos que são conseguidos com tantas dificuldades, terminam retornando às suas origens pela incompetência das autoridades responsáveis, que numa clara demonstração de descaso e falta de compromisso com a cultura de nosso Estado, passivamente, permitem que tais recursos retornem, por falta de utilização.
Apelamos para a Ordem dos Advogados do RN, a Academia de Letras do RN, a UFRN como também a Associação dos Jornalistas do RN, enfim a Sociedade Civil organizada, para se engajarem nessa luta e numa ação conjunta, possamos devolver ao povo do Rio Grande do Norte, o museu Nilo Pereira totalmente restaurado juntamente com o que ainda resta do seu antigo acervo, antes que o tempo e o descaso dessas autoridades se encarreguem de tornar impossível, o sonho de sua restauração.
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